– Ah!
(se não funciona, deixa quieto
e respira três segundos)
dois
um
com caneta:
DEZ
COM
INSTRUÇÃO
(o lirismo tá na alma do negócio)
– Ah!
(essa coisa de doer
tsc, sei não)
tudo
nada
a lápis:
DEZ
EM
CANTOS
(vale o dito: dois menos um igual a)
– Ah!
(pra não morrer de tristeza,
que não paga a pena)
sim
talvez
na areia:
DEZ
TROÇOS
(coleção de ondas do mar)
Porra, Katy… Diálogo assim é coisa que embarga a voz e a escrita…
Ficou bonito pra cacete!
Verbivocovisualidade concretista sem perder lirismo é coisa rara de ver! E, cá entre nós, experimentalismo assim é mesmo a sua cara!
Parabéns, meu querido!
Que venham mais escritos assim!
Experimentar. Taí! Sabe que é um troço bacana? Se desse pra provar todos os sabores…
(Mas acho que estacionei por aí. Vai saber a próxima esquina, né?)
Só isso: caramba …
Vou meditar nesse aí; depois comento .
Mas só por alto: Me deu a mesma sensação que o poema-piada !
Texto do Katyara com traços de Filipe Couto?
Não poderia estar menos do que perfeito, né?
Que saudades!
Beijos
ah, que lindos os meus meninos! adorei a sonoridade e os jogos de composição. poemeie mais!
katyaara!! to dando uma passadinha aqui pra ver seus textos, que por sinal são ótimos. adoreeeei seu site, boa sorte com ele =)
bjs
Po Katyara, se você fizesse esse negócio de desmontar as coisas e montar outras totalmente diferentes (e, nesse caso, belas) quando guri, meu amigo… Diria que você dava para um bom engenheiro.
Abraços, adoro ler seu blog depois das 4hrs da madrugada. Tô com o péssimo hábito de ver a alvorada todos os dias…
(só falta descobrir qual é esse bom engenheiro… auhauhauahuhau)